Mês Missionário

    OUTUBRO MÊS DEDICADO ÀS MISSÕES

    IRMÃS DOMINICANAS DA BEATA IMELDA CARISMA E MISSÃO

    É óbvio que os carismas são invisíveis. Só se deixam entrever quando se encarnam e se expressam. Por isto, o critério para avaliar um carisma é constatar os seus frutos. “Pelos frutos os conhecereis”.  As congregações religiosas se distinguem pelo seu carisma que determina a práxis de vida, a missão e os ministérios de seus membros.    Portanto, para avaliar o Carisma dominicano imeldino é necessário considerar a missão das irmãs dominicanas hoje e as novas presenças Imeldinas no mundo e na Igreja, porque Eucaristia não é doutrina, não são normas ou decretos, mas vida, atitudes, modo de ser, se relacionar, partilhar e compadecer-se.

    A Congregação das Irmãs Dominicanas da Beata Imelda, na concepção de seu fundador Padre Pio Giocondo Lorgna, teve desde sua origem, o objetivo e a meta primordiais, o seguimento de Cristo cuja presença está contida no seu sacramento de amor, a Eucaristia. Quem adere a este ideal, se propõe a fazer a experiência de Maria que aos pés do Mestre se encanta com suas palavras que revelam o amor do Pai e a sua infinita misericórdia para com as suas criaturas.

    “O que vimos e ouvimos a vós anunciamos”. E a Irmã imeldina, formada na escola de Padre Giocondo se torna, segundo seus ensinamentos, uma “hóstia viva” que sai em missão para anunciar a todos o amor do Pai contemplado aos pés Jesus que se faz homem para trazer a salvação a toda a humanidade.   É na contemplação que se aprende a amar como Jesus que num gesto supremo de amor se imola na cruz para que todos tenham vida, e a tenham em plenitude. E para que cada pessoa tenha vida digna e respeitada em seus direitos alienáveis, as irmãs expressam e concretizam seu amor ao Cristo Eucarístico em obras de cunho sociais em benefício, sobretudo das crianças em situação de vulnerabilidade. Os jovens que eram a pupila dos olhos de Padre Giocondo, são os privilegiados das searas Imeldinas. Giocondo que tinha grande apreço pela família, célula de uma sociedade sadia, dedicou-se às famílias carentes de Veneza e mandou que suas filhas saíssem pelo mundo fazendo a mesma coisa.

    Hoje somos exortados pelo papa a sermos “Igreja em saída” e fiéis ao nosso compromisso carismático, queremos ser um prolongamento da missão do Verbo, assumida, segundo Santa Caterina de Sena, por nosso pai São Domingos e levar até os confins do mundo a mensagem de salvação. 

    Oxalá fossemos em número suficiente para irmos além das fronteiras já alcançadas: Itália, Brasil, Camarões, Filipinas, Indonésia, Bolívia! Muitos rincões e terras distantes nos aguardam.  Regiões brasileiras esperam por missionárias, porque a messe é grande e os operários são poucos.

    A poesia de Hilário Cristofolini IM expressa a figura da irmã imeldina 

    Missionário: herói da periferia, caminheiro de estradas poeirentas,

    Que desconhece os confins porque o céu é seu limite.

    Homem sem endereço que traz o domicilio em pequeno alforje.

    Missionário: Presente que Deus faz àquela terra,  onde vige um sistema métrico diferente.

                                 Ir. Angela Zandonadi, op

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